Diagnóstico T2B Perfeito

Pé na Barra: As 3 Soluções Definitivas para o Aluno que “Quase” Consegue

Muitos alunos, mesmo com anos de treino, permanecem no estágio de "quase" conseguir o Pé na Barra (T2B). Esse pequeno detalhe que falta não é apenas uma questão de ganhar mais força; na verdade, é resultado de estarem executando o movimento de formas que exigem uma força excessiva e não trabalham as partes essenciais do T2B

Os Problemas Comuns do "Quase"

O erro mais comum é tentar alcançar o pé na barra sem trabalhar a mecânica correta. Tentar alcançar o pé com a coluna reta, por exemplo, é muito difícil. Se o seu aluno não está trabalhando essas fases, ele não conseguirá chegar lá em cima de forma eficiente.

Os 3 Elementos Essenciais para o Sucesso no T2B

Para conseguir executar bem o T2B e tirar a emenda do seu aluno, você deve observar e corrigir três pontos principais:

1. Construção do Kipping (Balanço) Forte e Racional

O primeiro elemento é a construção de um balanço (Kipping) forte.

Muitos já sabem instintivamente que o braço não deve ficar ao lado da orelha, mas é preciso explicar de forma racional ao aluno por que ele precisa ir para trás da barra. Ao ir para trás, você diminui a distância entre o pé e a barra, e você muda a angulação do braço, estabilizando a posição.

No entanto, se o aluno é iniciante e não tem tanta força para ir para trás, você deve focar em gerar um balanço bastante para frente. Se ele balançar bastante para frente, consequentemente ele balançará bastante para trás — é só "deixar rolar". Essa construção de Kipping com o peito bem forte à frente é essencial.

Para o aluno que busca apenas a primeira repetição, diga para ele "pular de trás". Isso o fará balançar bastante para frente e para trás, além de fazer um Supermanzão. A abertura completa do Superman garante que o corpo encurte a distância e use pouca energia para chutar.

2. O Timing Perfeito do Chute

O segundo elemento é o chute antes do corpo ir para trás.

Se o aluno pula, abre o Superman, deixa o corpo voltar para trás e depois tenta chutar, ele não terá a energia necessária. O chute forte, realizado no momento certo (antes do corpo começar a retornar), é o que adiciona aquele "tantinho que falta" para encostar.

O professor precisa enxergar a ação do chute. O aluno deve abrir o Superman e, em seguida, chutar forte. Se ele atrasar para fazer isso, o tantinho que faltava não virá.

3. A Flexão do Infra-Abdômen (Mini Arredondada da Coluna)

O terceiro elemento é a mini arredondada da coluna lombar.

Tentar alcançar o pé com a coluna reta é muito difícil. Se você arredonda a coluna, você diminui a distância entre a mão (na barra) e o pé. Essa flexão do abdômen infra faz parte do movimento. Se o aluno está fazendo muita força ou "segurando o pé" lá em cima, muitas vezes é porque ele errou o tempo ou não conseguiu executar essa flexão.

Você pode trabalhar essa fase com exercícios em banco declinado, focando no trabalho do abdômen infra.

A Correção da Emenda

Um erro muito comum é o aluno que consegue a repetição, mas perde a emenda.

Isso ocorre porque, ao demorar muito para chutar e usar muita força, ele acaba segurando o pé lá em cima. Se o pé fica lá em cima, ele perde o balanço e não consegue fazer a abertura forte do Superman necessária para começar a segunda repetição.

A solução é: chutar forte para bater a barra e descer forte para abrir o Superman. Você não pode segurar o pé lá em cima.

Educativos e Ferramentas Práticas

Se você enxerga um dos três pontos, mas não enxerga o outro, você deve falar para o aluno trabalhar o elemento faltante.

Educativos Recomendados:

1. Trabalho no Superman: Fazer educativos que ajudem o aluno a avançar bastante o peito à frente da barra.

2. Salto de Alcançar (Para Repetição Única): Pular a frente, abrir e voltar.

3. Pé na Argola (Toes-to-Ring): Este é um exercício muito eficiente porque, na argola, o aluno consegue alongar muito mais. O movimento é mais amplo, e esse alongamento forte devolve a energia ("o elástico") com mais potência para cima. O Pé na Argola facilita o aproveitamento do ângulo correto e do balanço. Ao fazer o Pé na Argola, peça ao aluno para notar a sensação do corpo se alongando.

Lembre-se que o aluno deve entender que o T2B é composto de fases (uma e depois a outra), e não deve pular na barra já querendo bater o pé.

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Se você deseja ver a demonstração prática dessas correções e como o timing de chute deve ser aplicado, assista à clínica completa no YouTube!

[https://youtu.be/bh4QRzdxdtw](Assista aqui!!)